A cidade do Recife deve se posicionar diante desse quadro, se tornar referência para o Brasil e tomar a dianteira de um programa de Renda Básica que dê condições de nosso povo organizar-se para resistir aos impactos das medidas que listamos acima.
O Recife pode ter um Programa Municipal de Renda Básica com dinheiro que já existe no orçamento municipal. Dinheiro que pode ser retirado do que não é urgente, do que pode ficar para depois. De onde se gasta demais. Nossos contratos de coleta de lixo chegam a custar R$ 40 milhões/ano a mais do que uma cidade como Porto Alegre, do mesmo porte da nossa. Somos a capital da propaganda do Nordeste, que gastou mais de R$ 50 milhões com publicidade em 2020, durante a pandemia. Mesmo com a queda na arrecadação, é possível remanejar o orçamento para priorizar o que é realmente prioridade: a vida das pessoas.
O Recife quer ter um Programa Municipal de Renda Básica e tem o apoio da ampla maioria de quem vive na cidade, de quem sofre os efeitos, se organiza e enfrenta os problemas da imensa desigualdade entre pobres e ricos. Para quem luta por justiça, por direitos e defende que a garantia de uma renda mínima a essas famílias, é urgente que o poder público municipal torne a renda mínima uma prioridade!
Por um Programa Municipal de Renda Básica!
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